quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Da leitura de um artigo ontem à noite

1º parágrafo: não percebi nada.

2º parágrafo: não percebi nada.

3º parágrafo: não percebi nada (e li 3 vezes, uma delas em voz alta).

4º parágrafo, que dizia algo como 'este conceito, por ser mais complexo que os anteriores, merece uma explicação mais detalhada': comecei a perceber que estou fodida.

domingo, 25 de novembro de 2012

Isto podia ser um elogio à eficácia do meu creme anti-rugas

É um facto. Mulheres a meio dos 30, por muito maior que seja o seu ego, começam a sentir um estado depressivo tipo crise de meia idade precoce onde, de vez em quando, entram no modo 'estou a ficar velha, com rugas, cabelos brancos e odeio todas essas pitas de 20 anos sem carnes moles'. Posto isto, ser-se vítima das artes de galanteio de um gaiato nascido em 1988 até podia ser um miminho para o ego. Podia. Não fosse o destino espetar-me (salvo seja) com um betinho que usa sapatos de vela sem meias, oficial da marinha com a respectiva farda amaricada, com 3 borbulhas na cara do tamanho do Monte Kilimanjaro e com um aparelho nos dentes que faz lembrar os carris da estação de Entrecampos. Destino, isto não é mimo. Isto é fazer pouco da cara das pessoas.

sábado, 24 de novembro de 2012

Aviso à população

Se há coisa que uma mulher nunca deveria fazer, é entrar embriagada numa sex-shop.
A imagem da minha cara embevecida e a revirar os olhos quando a senhora pôs aquele vibrador tamanho XXL a funcionar, a imagem da minha pessoa descontrolada a implorar para 'segurá-lo só um bocadinho' e o  tom estridente e entusiasmado com que perguntei 'quanto custa??', têm-me perseguido no pensamento o dia todo.

quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Por aqui não se tem feito muito sexo.

Ou pior. Por aqui não se tem feito sexo. Ponto. E também não se ia ao ginásio há coisa de duas semanas. Mas fui ontem. E, claro, hoje o dia foi passando a receber uma nova dor muscular a cada meia hora. Primeiro as pernas, depois o rabo, depois os braços, depois os abdominais e, daí em diante, todas estas dores em conjunto a subir de intensidade, até que à hora de almoço parecia um pato com sequelas de 5 AVCs quando me levantava da cadeira e até mesmo quando andava. Isto, sempre acompanhado de 'ais' e 'uis' de sofrimento. A certa altura, um dos colegas perguntou em tom de brincadeira maliciosa "Olha bem para esta a andar toda curvada e perna aberta... Oh mulher! O que é que tu andaste a fazer ontem, sua marota??". Antes que pudesse controlar a minha resposta, a minha cara entristeceu e da minha boca apenas saiu: "Oh... Antes fosse isso....".

E vim para casa a pensar escrever um post sobre isto. A lamentar-me sobre a vida. Cheguei, abri as janelas para arejar um bocadinho a sala e sentei-me com o portátil. E adormeci. Acordei duas horas depois no pólo norte. 


Ponto da situação à hora do almoço: Por aqui não se tem feito sexo. Tu já sabias isso. Agora os teus colegas de trabalho também sabem. 

Ponto da situação à hora do lanche: Amanhã vais acordar ainda com dores musculares, ainda sem sexo, mas com uma constipação nova.

Lição de vida: Quando pensares que a tua vida corre mal, sorri e aproveita. Ela amanhã vai correr ainda pior.

terça-feira, 20 de novembro de 2012

Serei eu a única pessoa... #2

... que tem de repente uma vontade brutal de fazer xixi assim que acaba de pintar as unhas?

sexta-feira, 16 de novembro de 2012

Serei eu a única pessoa...

... a quem nascem misteriosamente pedaços de casca de milho na boca dois dias depois de comer pipocas?

(juro que lavo os dentes)

quinta-feira, 15 de novembro de 2012

Num puro acesso de infantilidade...

... bloqueei uma pessoa no chat do facebook com a mesma convicção de quem exclui alguém da sua vida.
Envergonhada, porém orgulhosa da decisão tomada, contei a uma amiga.
A amiga riu-se e disse: o Cavaco Silva fez isso com o país inteiro.
Fechei-me no quarto, apaguei a luz e pedi para aquele dia acabar depressa.
Ao que parece, a minha vida estava a tomar um mau rumo.

terça-feira, 13 de novembro de 2012

Conversas intelectuais #1

Amigo: Amanhã fazes greve?
Eu: Sim.
Amigo: Então bora beber um copo hoje depois de jantar?
Eu: Epa, não sei... Ainda estou no instituto e depois de jantar tenho de ir a um velório...
Amigo: A um quê?
Eu: A um velório.
Amigo: Então? Que aconteceu?
Eu: Morreu uma pessoa.
Amigo: Até essa parte consegui chegar sozinho...

Nota: na cabeça dos meus amigos, greve = folga e motivos para ir a um velório = uma imensidão de circunstâncias.

domingo, 11 de novembro de 2012

Dor

Coisas que dizem que dói:
a) ser rejeitado pela pessoa amada,
b) pontapés na boca,
c) sexo anal,
d) queimaduras de cigarro,
e) cabeçadas na bancada da cozinha,
d) _________________________ (preencher com uma opção dolorosa à sua escolha).

Uma coisa que realmente dói:
Sair do carro, fechar a porta e deixar o dedo polegar da mão direita lá dentro.

sexta-feira, 9 de novembro de 2012

Como a vida pode mudar em 5 segundos

Tudo estava alinhado e encaminhado segundo os planos previamente definidos: ia jantar com um amigo ao Hemingway (publicidade gratuita, considerem oferecer-me um jantar) e estávamos a fazer tempo para não chegar cedo demais. A malta é pobre e gosta de aproveitar estas tretas dos 'restaurant weeks' e comer uma versão modesta daquilo que os ricos comem por preço de classe média. Tudo controlado, não fosse alguém ter-me pedido para desligar a luz e eu ter rebentado com o quadro eléctrico do piso todo. Só com uma mão. 

E num ápice (a verdade é que não foi num ápice, foi mais uma longa odisseia de 2 horas a tentar comunicar com essas mentes brilhantes que trabalham na linha de apoio / piquete da EDP), os teus planos descem de estatuto social: em vez de comeres magret de pato servido por um mariconço de laçarote ao pescoço, que descreve o teu prato como se de poesia se tratasse, comes um bitoque na tasca de um timorense chamado Franquelim (sim: FranQUElim!!!), que ainda te pergunta se queres ovo ou se pode ser só bife. 

Lição de vida: se queres comer como dondoca, comporta-te como tal. Se te mandarem fazer qualquer coisa, sorri e manda outra pessoa fazê-lo. Pelo bem de todos.

quarta-feira, 7 de novembro de 2012

Podia ser (mais uma) desculpa para uma ligação cósmica com o álcool, mas não passa de uma herança genética

Insónias há 3 dias.
Possíveis soluções e respectivos autores:

"Lê um bocadinho quando te deitares." - Amiga 1.
"Um copinho de leite antes de ires para a cama." - Amiga 2.
"Quer que lhe passe uma receita de uma 'coisinha fraquinha', só para ajudar?" - Senhor Doutor.
"Isso é um copo de bagaço com uma colher de açúcar e vais ver." - Senhor meu pai.

Jorge Palma, desafio-te a arranjar melhor desculpa que esta.

terça-feira, 6 de novembro de 2012

Deus nos proteja, que ela agora tem a mania que é um verme poliglota!
Welcome!